Débora Sousa/SESAU
Nesta terça-feira (07), a Comissão de Farmácia e Terapêutica, formada por profissionais da Secretaria de Saúde de Juazeiro, se reuniu com o objetivo de discutir a padronização do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) de acordo com a complexidade dos serviços no município. Participaram ainda do encontro membros consultivos do CEREST, Vigilância Sanitária e da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Katharine Cabral, enfermeira da CCIH, relata a importância do encontro. “Estamos fazendo as adaptações em relação ao uso racional e aquisições de EPI’s, de forma coerente com a legislação e com as boas práticas de saúde em nossos serviços. Algumas unidades já estão bem à frente com a questão das capacitações dos profissionais, tanto do enfrentamento do coronavírus como outras síndromes respiratórias e os profissionais estão sendo capacitados para esse uso correto e racional de cada tipo de EPI”, explicou.
César Falcão é médico do Centro de Referência Especializado em Saúde do Trabalhador (CEREST) e fala da discussão em relação aos atendimentos realizados pelos profissionais de saúde. “Discutimos o fluxo de pacientes neste momento do coronavírus, e toda a preocupação da gestão em manter as unidades com os EPI’s preservando tanto profissional como usuário do Sistema Único de Saúde. Pontuamos ainda o que foi da parte do CEREST, preservando a saúde do trabalhador dentro do modelo de articulação de assistência eficaz para o enfrentamento desta pandemia”, acrescentou.
A comissão é presidida pela diretora de Farmácia, Sarah Raquel que descreve o significado do encontro. “Iniciamos a discussão com os membros da comissão, formado por médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos, farmacêuticos e os consultivos externos do CEREST, da CCIH e Vigilância Sanitária. Estas três últimas participações agregaram nas discussões estabelecidas na reunião. Agora vamos afunilar as discussões para permanecer com a segurança física do profissional de saúde e também fazermos o uso racional e de acordo com a complexidade dos atendimentos”, explicou.