Clostridiose: Prefeitura de Juazeiro alerta produtores para campanha de vacinação

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Clostridiose: Prefeitura de Juazeiro alerta produtores para campanha de vacinação

Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária - ADEAP

Autor: Comunicação

Clostridiose: Prefeitura de Juazeiro alerta produtores para campanha de vacinação

26/02/2021 20h41 Atualizado há 3 anos atrás

A prefeitura de Juazeiro, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP) chama a atenção dos produtores para a campanha preventiva contra as Clostridioses, doenças causadas por bactérias que constituem uma das principais fontes de prejuízo nos rebanhos caprinos e ovinos da região, chegando a uma alta taxa de mortalidade. 

Com ela, outras doenças também se manifestam, a exemplo do botulismo, tétano, carbúnculo sintomático, enterite hemorrágicas aguda, enterotoxemia, gangrena gasosa – com sintomas rápidos e que evoluem de 1 a 2 horas, ocasionando a morte súbita. 

Essas bactérias conseguem permanecer por longos períodos no ambiente, atingindo o trato gastrointestinal dos animais. A eliminação acontece pelas fezes, o que acarreta na contaminação da água, do solo e das pastagens, disseminando a bactéria no rebanho. 

Prevenção

A vacinação é ainda a melhor maneira de controlar a Clostridiose e segue um protocolo. Por ser uma doença de curso rápido, com toxinas potentes, é recomendada uma correta aplicação da vacina na imunização dos animais. Geralmente, os rebanhos devem ser vacinados anualmente, com uma ressalva para animais que tenham sido vacinados pela primeira vez, sendo necessária a aplicação da 1ª Dose, com o reforço da 2ª após 30 dias e uma revacinação antes de completar 1 ano. Para cabritos e borregos recém-nascidos, a idade recomendada para a 1ª vacinação deve seguir a recomendação do fabricante, sendo necessário o reforço com 30 dias.

Manejo

Um manejo calmo e sem estresse. A higienização do material a ser utilizado, o acondicionamento correto das vacinas em caixas térmicas – a uma temperatura adequada, agitar fortemente o frasco, antes e durante a aplicação da vacina, bem como o uso de, no máximo, uma agulha para cada 10 animais, são recomendações vitais para a qualidade da vacinação. A aplicação é por via subcutânea, o que possibilita um maior nível proteção da malhada, além de contribuir com o bem-estar dos animais. 

Além de um manejo sanitário preventivo, o cuidado com a limpeza das instalações, fornecimento de água de qualidade, e uma alimentação de qualidade também contribuem no resultado final da imunização.

Protocolo de vacinação

O protocolo de vacinação segue as recomendações do fabricante e as vacinas podem ser aplicadas no mesmo dia. Para que a campanha tenha êxito, faz-se necessária a parceria entre ADEAP e médicos veterinários dos estabelecimentos que comercializam vacinas.

Visitas técnicas suspensas

Devido à pandemia, a presença dos técnicos nas comunidades está momentaneamente suspensa. Em caso de dúvidas, procurar a ADEAP ou um médico veterinário. A secretaria está localizada na Rua Oscar Ribeiro,110, no Centro. Outras informações podem ser adquiridas pelo (74) 3614-0821.

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Texto: Milena Pacheco – Ascom/ADEAP/PMJ


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